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segunda-feira, 29 de março de 2010

John Dalton

John Dalton (nascido em Eaglesfield, 6 de Setembro de 1766 — Manchester, 27 de Julho de 1844) foi um químico, metereologista e físico inglês que fez um extenso trabalho sobre a teoria atómica. Dalton é mais conhecido pela Lei de Dalton, a lei das pressões parciais e pelo Daltonismo, o nome que se dá à incapacidade de distinguir as cores, assunto que ele estudou e mal de que sofria.

Teoria Atômica

A teoria atômica de Dalton pode condensar-se nos seguintes princípios:

Os átomos são partículas reais, não-contínuas e indivisíveis de matéria, e permanecem inalterados nas reações químicas. Estes átomos de um mesmo elemento não são iguais entre si: eles são elementos diferentes; são diferentes entre si na formação dos compostos, os átomos entram em proporções numéricas fixas de 2:3, 2:5 etc.; o peso do composto é igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o constituem. Embora fundada em alguns princípios inexatos, a teoria atômica de Dalton, por sua extraordinária concepção, revolucionou a química moderna. Discute-se ainda hoje se ele teria emitido esta teoria em decorrência de experiências pessoais ou se o sistema foi estabelecido à primeira importância, baseando-se nos conhecimentos divulgados do seu tempo.

Sua extupenda inteligência, mesmo com alguns equívocos na sua teoria, é admirada até os dias de hoje pelo fato de que na sua época (XIX) não se obtinha a mesma tecnologia do nosso dia-a-dia. Aproveitando esta deixa para dizer que seu maior erro na tese criada foi que o átomo era uma esfera maciça eletricamente neutra.

Jorge Silva

Teoria de Sommerfeld


Arnold Johannes Wihelm Sommerfeld nasceu em Königsberg, Alemanha, onde estudou matemática e física. Mas tarde se tornou professor de matemática e engenharia técnica em faculdades onde desenvolveu a teoria da lubrificação hidrodinâmica. Quando se tornou professor da universidade de Munique teve contato com a teoria da relatividade restrita de Albert Einstein.
Em 1914 estudou a propagação de ondas eletromagnéticas em meios dispersivos e tornou-se um dos fundadores da mecânica quântica.
Codescobridor da lei de quantização de Sommerfeld-Wilson, generalização do modelo atômico de Niel Bohr que foi substituida pela equação de Erwin Schrödinger.
Em 1915 estudou espectros de emissão de átomos mais complexos que o hidrogênio,chegando a conclusão de que para cada camada eletrônica (n), havia uma órbita circular e (n-1) órbitas elípticas de diferentes excentricidades.



bullet


A segunda camada possui 1 órbita circular e 1 órbita elíptica.
bullet A terceira camada possui 1 órbita circular e 2 órbitas
bullet elípticas.
bullet A quarta camada possui 1 órbita circular e 3 órbitas elípticas,


A distância em que o elétron se encontra do núcleo (energia potencial) e também pelo tipo de órbita (energia cinética) determina-se a energia mecânica.




[postado por: Christiane C. e Natalia Lopes]

Ernest Rutherford

O cientista Ernest Rutherford, desenvolveu um modelo atômico baseando-se em experimentos com radioatividade. Através de seus estudos concluiu que elementos emitem radiação de alta energia em forma de partículas alfa, beta e raios gama. Para comprovar essa Teoria ele realizou tal experimento:

Ele observou que as partículas alfa atravessavam a lâmina em linha reta, mas algumas se desviavam e se espalhavam. Mas porque somente algumas partículas se desviavam enquanto as outras atravessavam a lâmina em linha reta?
Somente em 1911, Rutherford esclareceu esse fato. Ele descobriu o que os resultados experimentais realmente significavam:

1. Na eletrosfera dos átomos de ouro existem espaços e algumas partículas atravessavam a lâmina passando por tais espaços.
2. As partículas alfa se desviavam porque colidiam com o núcleo dos átomos de ouro.
3. O núcleo é positivo, por isso repele as partículas alfa de carga positiva.
4. O núcleo é pequeno em relação ao átomo.

Conceito do modelo atômico de Rutherford:

Um átomo é composto por um pequeno núcleo carregado positivamente e rodeado por uma grande eletrosfera, que é uma região envolta do núcleo que contém elétrons. No núcleo está concentrada a carga positiva e a maior parte da massa do átomo.
O átomo proposto por Rutherford é o que mais se aproxima do modelo atômico utilizado atualmente.

Eike Cavendish

Estrutura Atomica.
- O que é um átomo ?
O atomo é a menor parte da materia. O atomo é constituido por duas partes, o nucleo e a eletrosfera. No nucleo encontramos:
- Protons: Protons tem carga possitiva
- Neutrons: Não tem carga, sua carga é neutra.
- Eletrons: Eletrons tem carga negativa. Eles se encontram na eletrosfera.
A eletrosfera pode ser constituida por 1 (um) ou 7 (sete) camadas de eletrons, cada camada recebe um nome e comporta um número maximo de eletrons.
- K=2; L=8; M=18; N=32; O=32; P=18; Q=2

- Representação de um atomo.

- Número atomico: É a identidade do atomo. Ele corresponde ao número de protons de um atomo (Z)
Em um atomo livre o número de protons corresponde ao número de eletrons. (P=É)
- Massa: A massa de um atomo corresponde a soma do número de protons com o número de neutrons. (A=P+N)
- Representação: A= Número de massa
Z= Número de atomico
P= Número de protons
N= Número de neutrons
E= Número de eletrons

- Isoátonos.
Sao atomos que possuem o mesmo número de Prontons, Neutrons, Eletrons e Massa, eles são mais conhecidos como:

-Isótopos: Possuem o mesmo número de protons, ou seja, possuem o mesmo número atomico (Z) e pertencem ao mesmo elemento quimico
Exe: 16 18
º º
8 8
- Isótonos: Possuem o mesmo número de neutrons e podem ser elementos quimicos diferentes.
Exe: 3
H A= Z+N =; 3= 1+N =; 3-1 =N =; N=2
1
- Isóbaros: Possuem o mesmo número de massa e podem ser elementos quimicos diferentes.
Exe: 50 50
X X
27 25
- Isóeletronico: Possuem o mesmo número de eletrons.
Exe: Al+³
10é

- Teoria atomica.

- Democrito: É conhecido por sua teoria atomica.

- Dalton: Dalton desenvolveu sua teoria atômica numa série de conferências que proferiu na Royal Institution de Londres, nos anos de 1805 e 1804. Em 1807, com o seu consentimento, Thomas Thomson incluiu um sumário da teoria atômica na terceira edição de sua obra System of chemistry (Sistema de química). O próprio Dalton, no ano seguinte, no primeiro volume do seu New system of chemical philosophy (Novo sistema de filosofia química), apresentou as bases de sua nova teoria. Partindo, então, das investigações sobre a composição dos diferentes óxidos de nitrogênio, Dalton estabeleceu a lei das proporções múltiplas, conhecida também como lei de Dalton.
A lei de Dalton pode ser assim enunciada:
Se a massa m de uma substância química S pode combinar-se com as massas m’1, m’2, m’3 etc. de uma substância S’, dando origem a compostos distintos, as massas da substância S’ estarão entre si numa relação de números inteiros e simples.
A teoria atômica de Dalton pode condensar-se nos seguintes princípios:
- Os átomos são partículas reais, descontínuas e indivisíveis de matéria, e permanecem inalterados nas reações químicas;
- Os átomos de um mesmo elemento são iguais e de peso invariável;
- Os átomos de elementos diferentes são diferentes entre si;
- na formação dos compostos, os átomos entram em proporções numéricas fixas 1:1, 1:2, 1:3, 2:3, 2:5 etc.;
- o peso do composto é igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o constituem.

- Thonson: Estava decidido a defender a teoria corpuscular partindo para a experimentação. Após sucessivas tentativas, conseguiu medir a razão carga / massa dessas partículas e descobriu que seu valor era aproximadamente mil vezes maior que o observado na eletrólise dos líquidos. Imediatamente procurou medir a carga de eletricidade conduzida por vários íons negativos, e chegou à conclusão de que era a mesma tanto na descarga gasosa quanto na eletrólise. Constatava-se, assim, que as partículas constituintes dos raios catódicos eram muito menores que qualquer átomo conhecido, por pequeno que fosse: eram os elétrons.


A primeira vez que anunciou o resultado de suas investigações foi numa conferência na, Royal Institution, a 30 de abril de 1897. Dois anos depois, num congresso realizado em Dover, expôs suas idéias a numerosos colegas, encontrando porém muita hostilidade e pouco crédito. Isso acentuou uma certa tendência para o trabalho independente, embora sempre aconselhasse os alunos a trabalhar em equipe.

- Rutherford: Ernest Rutherford observou que havia dois tipos de raio do urânio: uns mais penetrantes, os raios duros, chamados de beta e outros menos penetrantes, os raios moles, chamados de alfa.

- Observações e conclusões de Rutherford.
Acompanhando o esquema da experiência de Rutherford, siga o roteiro de suas observações:

1- Se admitíssemos o modelo atômico de Thomson, o único efeito esperando seria a, isto é, o feixe de partículas atravessaria incólume a folha de ouro
2- O efeito b mostra que um forte campo positivo repele e desvia a partícula alfa, também positiva. Isto contradiz o modelo de Thomson, que afirma a distribuiçao uniforme de cargas.
3- O efeito c mostra que a particula alfa encontrou algo maciço, capaz de falê-la ricochetear.
Destas observações Rutherford tirou as seguintes conclusões:
1- A grande maioria das partículas alfa passa incólume porque o átomo é um sistema descontínuo, apresentando um grande vazio.
2- Em cada 100 000 partículas alfa uma é desviada ao passar nas proximidades de um concentração de cargas positivas, os prótons, que ocupam a região central do átomo.
3- Em cada 100 000 partículas alfa uma é ricocheteada ao chocar-se com um corpúsculo maciço que ocupa um pequeno volume e que é formado pelos prótons, região central do átomo.

O modelo de Rutherford: o átomo nuclear.
A partir dessas observações e conclusões, Rutherford chegou ao modelo do átomo nuclear. Segundo ele, o átomo é constituido por uma concentração de prótons, formando um núcleo de dimensões reduzidas que contém toda a sua carga positviva e praticamente toda a sua massa. O tamanho reduzido do núcleo explica por que o número de partículas desviadas e ricocheteadas é pequeno, pois a probabilidade de uma partícula alfa passar próxima ao núcleo ou chocar-se com ele é de 1: 100 000.
Para os elétrons, Rutherford encontrou uma explicação que lhe pareceu aceitável: os elétrons giram ao redor do núcleo, mas a uma considerável distância dele, assim como os planetas giram ao redor do sol. Então, para Rutherford, o átomo assemelha-se ao sistema solar.
As novas idéias: o modelo de Bohr.
O cientista dinamarquês Niels Henrik David Bohr (1885-1962) elaborou, em 1913, uma nova teoria sobre a distribuição e movimento dos elétron. A teoria de Bohr parte do modelo atômico de Rutherford que afirma a existência de um pequeno núcleo maciço e positivo, fundamenta-se na teoria quântica da radiação, criada em 1900 pelo ciestista alemão Max Planck (1858-1947).

Primeiro postulado.
Os elétrons descrevem, ao redor do núcleo, órbitas circulares com energia fixa e determinada. Tais órbitas chamam-se órbitas estacionárias.

Segundo postulado.
Os elétrons movimentam-se nas órbitas estacionárias e, nesse movimento, não emitem energia espontaneamente.

Terceiro postulado.
Quando um elétron recebe energia suficiente do exterior, ele salta para outra órbita. Após receber essa energia, o elétron tende a voltar à sua órbita original, devolvendo a energia recebida. A energia recebida e devolvida é igual a diferença das energias das órbitas em que o salto ocorreu.

Então, o elétron não caminha de uma órbita para outra. Ele absorve a energia fornecida até não ser mais permitido ficar na órbita em que se encontra. Aí então, ele salta para a órbita onde sua energia seja permitida. Quando isso ocorre, dizemos que o elétron está exaltado.

O elétro, agora excitado em uma órbita de maior energia, devolve a energia recebida na forma de radiação eletromagnética (luz ou calor) e salta novamente, retornando à sua órbita de origem.

Deste modo, modificado pelas idéias de Bohr, o modelo de Rutherford passa a ter uma explicação teórica aceitável. Assim surge o chamado modelo atômico de Rutherford-Bohr. Este novo modelo inclui os conceitos matemáticos da teoria quântica, entre eles os números quânticos.

Trabalho elaborado por Matheus Carneiro Victorino.

Teoria Atômica - Rutherford

Rutherford (físico neozelandês, 1971 - 1937)
Ao fazer uma experiência utilizando bloco de chumbo com partículas alfa(+), uma lâmina de ouro e uma lâmina de sulfeto de zinco, como mostra a figura abaixo:


Durante a experiência Rutherford verificou que algumas partículas ao atravessar a lâmina, se desviavam, e poucas (uma a cada 20000 partículas) atravessavam a lamina e voltavam.
Assim concluiu que o átomo era constituído de duas regiões, uma no centro (núcleo atômico com carga positiva) e outra ao redor, ou seja, periférica(eletrosfera), na qual os elétrons estariam circulando ao redor no núcleo.


Rutherford também conseguiu determinar as dimensões aproximadas no núcleo e do átomo.
Átomo: 10-8 cm
Núcleo: 10-13 cm
Concluiu-se que o átomo é aproximadamente, 10000 vezes maior que o seu núcleo.
Teoria Atual
Atualmente após estudos, cientistas chegaram a conclusão de que os átomos são divisíveis(não indivisíveis como achava Demócrito e Dalton), e são formados por inúmeras partículas, chamadas subatômicas, como os prótons, elétrons, nêutrons entre outros. Os prótons e neutros estão situados no núcleo atômico; os elétrons, ao redor do núcleo, na atmosfera.
Particula               Carga                Massa
 Protons                                         +                                              1
 Neutrons                               sem carga                                   1
 Eletrons                                         -                                          1/1836 


Ruth Rocha

Estrutura da Matéria

A estrutura da matéria é composta por:
- Matéria: É tudo que possui massa e ocupa um determinado lugar no espaço
Ex.: Árvore (Matéria)
- Corpo: É uma parte limitada da matéria.
Ex.: Tronco de uma árvore (Corpo)
- Objeto: É uma parte produzida da matéria para ter utilidade ampla.
Ex.: Mesa feita de madeira (Objeto)
Todas as coisas que existem na natureza são compostas por átomos e sua combinações.

Átomo
O átomo é a menor estrutura da matéria que apresenta as propriedades de um certo elemento químico. Possui um núcleo, onde fica concentrada toda a massa; e eletrosfera, onde partículas de carga negativa ficam girando ao seu redor chamadas de elétrons. O átomo possui espaços vazios, que podem ser atravessados por partículas menores que ele.
Em um atómo existem:
PRÓTONS - Partículas de carga positiva.
ELÉTRONS - Partículas de carga negativa.
NÊUTRONS - Partículas de carga neutra/sem carga.

Estrutura do Núcleo de um Átomo
É formado por partículas de carga positiva(Prótons) e de partículas de mesmo tamanho mas sem carga(Nêutrons). A quantidade de prótons ou nº atômico identifica certo elemento químico, comandando seu comportamento em relação aos outros elementos.

Fonte bibliográfica: http://www.sefidvash.net/ENG08801/Class/eng08801-radioatividade.htm

Aluno: Wellington Maciel Guimarães Nº.: 35
Quem primeiro formulou uma ideia concreta sobre o átomo foi John Dalton (1766-1849) afirmando que o átomo era uma pequena esfera indivisivel semelhante a uma bola de bilhar. Por ser tão pequena acreditou que era indivisivel dai seu nome a=não e tomo=divisivel.
Rutheford descobriu então que o átomo possuia um núcleo composto de particulas portadoras de carga eletrica positiva:Os Protons. Descobriu tambem que a relação do raio núcleo para o raio total do átomo era a mesma de 1 metro para 10 a 100 quilometros.
Porem ao estudar mais o átomo Niels Bohr (1885-1962) percebeu que pequenas esferas, os eletrons, giram em torno do núcleo como planetas ao redor do sol esse modelo foi chamado de Rutheford-Bohr.

Maria Clara Carbone

Modelos Atomicos

A EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATOMICOS O modelo atômico do Dalton, imaginado como uma bolinha maciça e indivisível, fez a Química progredir muito no séc. XIX. Ainda nesse século, vários cientista descobriram uma série de fenômenos, ais como a condução de corrente elétrica em certas soluções, o raio X, etc. Surgiu então a suspeita de uma possível ligação entre matéria e energia elétrica. A partir daí, surgiram também perguntas como: como explicar a corrente elétrica? E o raio X? Seria o átomo imaginado por Dalton suficiente para explicar esses novos fenômenos?

Seria possível imaginar que o átomo tivesse alguma coisa “por dentro”, ao contrário do que dizia Dalton?

Imaginar é sempre possível, o difícil mesmo é provar! Note que, diante de um objeto de certo tamanho, fica mais fácil imaginar se ele tem algo em seu interior ou não. Exemplo: ao segurar uma caixa de sapatos, é possível perceber, sem abrir, se está vazia ou não; balançando um coco, é fácil notar a presença ou não de água no seu interior; só de olhar uma fruta, sabemos se está ou não madura.

Acontece que o átomo é super pequeno. Como é possível, então, provar se ele tem algo a mais “por dentro”? A história dessa busca é como uma novela, que se iniciou no final do séc. XIX e continua até hoje.


400 a.C. – Modelo atômico de Democrito - (concepção filosófica de uma bolinha maciça)



1803 - Modelo de Dalton (qualquer matéria é formada por átomos indivisíveis)



1903 – Modelo de Thomson (“pasta” positiva “recheada” por elétrons negativos)

 
1911 – Modelo de Rutherford (núcleo positivo rodeado por elétrons girando em orbitas circulares)



1913 – Modelo de Bohr ou Rhuterforf-Bohr (idêntico ao anterior, mas com órbitas quantizadas)



O MODELO DOS ORBITAIS ATOMICOS

Como as observações, experiências e cálculos levam os cientistas a novas conclusões, verificou-se que o elétron se comportava ora como partícula, ora como onda, dependendo do tipo de experiência. Portanto devemos deixar de entender o elétron como uma bolinha em movimento rápido e assumi-lo como um ente físico que tem comportamento duplo (partícula-onda). Diante desse fato, surge o postulado de Louis de Broglie:

A todo elétron em movimento está associada uma onda característica (principio da dualidade ou de De Broglie).

Outra consideração muito importante é: pode-se medir, com boa precisão, a posição e a velocidade de “corpos grandes”, como, por exemplo, de um automóvel em uma estrada, com um aparelho de radar. O elétron, porém, é tão pequeno que, se tentasse determinar sua posição ou velocidade, os próprios instrumentos de medição iriam alterar essas determinações. Por isso WERNER HEINSENBERG, em 1926, afirmou que “quanto maior for a precisão na medida da posição de um elétron, menor será a precisão da medida de sua velocidade e vice-versa”, e criou o principio:

Não é possível calcular a posição e a velocidade de um elétron, num mesmo instante (principio da incerteza ou de Heisenberg).

Por conta da dificuldade de calcular a posição exata de um elétron na eletrosfera, o cientista ERWIN SCHRÖDINGER (1926) foi levado a calcular a região onde haveria maior probabilidade de encontrar o elétron. Essa região do espaço foi denominada orbital (região do espaço onde é máxima a probabilidade de encontrar um determinado elétron)

Segundo o modelo de orbitais, o elétron é uma partícula-onda que se desloca (ou vibra) no espaço, mas estará com maior probabilidade dentro de uma esfera (orbital) concentrada ao redor do núcleo. Devido a sua velocidade, o elétron fica tipo que “esparramado” dentro do orbital, semelhante a uma nuvem eletrônica.

Victória Vianna

Teoria Atômica de Demócrito

Parte 1 - Introdução - A Estrutura da Matéria


Tudo que há no Universo é constituído de matéria. Ela possui massa e, fisicamente falando, ocupa lugar no espaço e está sujeita a inércia.

Ao dividir em pedaços cada vez menores chegaremos até a molécula, ao menos que ela perca suas características originais. Porém se dividirmos a mesma chegaremos aos átomos e daí ela perderá suas características.



(Imagem: Representação da Molécula).


Átomo é uma palavra grega que significa indivisível. A “descoberta” da mesma seria do filósofo grego chamado Demócrito(460 -370 a.C.). Até pouco tempo se julgava isso como correto, mas com os avanços dos estudos e das pesquisas da física nuclear, verificou-se que era possível, sim, dividir o átomo em três partículas.

Entenda um pouco da sua história e de suas teorias abaixo:

Parte 2 – Teoria Atômica de Demócrito, o Pai do Atomismo Grego.

Demócrito de Abdera era discípulo e sucessor de Leucipo de Mileto e é considerado como “o pai do atomismo grego”. Em suas várias viagens foi permitito o poder de trabalhar em pesquisas mais detalhadas da época e sendo assim muito homenageado e aplaudido aos lugares que ele passava.
Ao decorrer de sua vida, ele largou suas obras para solucionar as teorias de Heráclito e Parmênides.

Ele era uma pessoa materialista, ou seja, acreditava no material e não em que uma força ou inteligência que podia interferir quaisquer processo natural.

O átomo, segundo a Demócrito, é indivisível, imutável e eterno. Quando um ser-humano morre, por exemplo, sua alma se desfaz e o átomo por ter diversos formatos (lisos, arredondadas ou irregulares) combinaria com outro átomo para formar-se novos corpos, sendo tudo reaproveitado. Explicando assim aquela antiga frase,
"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"(Autor Desconhecido por mim)

Entretanto tinha algo que Demócrito não sabia, que os átomos são compostos por partículas ainda menores, sendo elas os prótons (carga positiva), os nêutrons (sem carga) e os elétrons (carga negativa).


Parte 3 – Resumo da Representação Atômica Atual, o Átomo de Niels Bohr. (Parte Extra)



O físico dinamarquês Niels Bohr (1885-1962) propôs a estrutura do átomo com as suas partículas, que lembram o Sistema Solar.
No átomo tem-se o núcleo, onde ficam os prótons e os nêutrons (como se fossem o Sol), e a eletrosfera, onde ficam os elétrons (como se fosse os Planetas). A eletrosfera pode chegar a ter 7 camadas, camadas K, L, M, N, O, P e Q.

(Imagem: Representação do Átomo de Niels Bohr).


Postado pelo aluno Brendon Silva de Oliveira.

Evolução da Teoria Atômica

Modelo atômico de:

Demócrito e Leucipo(480 a.C)
Foi apenas uma hipótese filosófica onde eles acreditavam que o átomo era uma esfera maciça neutra e indivisível. E também acreditavam que a materia era constituida por átomos.

Dalton(1803)
Primeiro modelo atómico com base científica e experimental.Ele afirma que o átomo é uma bolinha maciça, indivisível e eletricamente neutra.Afirma ainda que os átomos podem se unir para formar moléculas e que as reações químicas são apenas a união e a separação desses átomos.

Thomson(1897)
A partir de experiencias com raios catódicos descobriu os elétróns e propôs o modelo científico que ficou conhecido como "pudim de passas" que dizia que o atômo era formado por uma pasta positiva recheado por partículas muito pequenas e negativas, denominadas elétrons.Acreditava também que o átomo era pequeno e maciço,porém divisível.

Rutherford(1911)
A partir de um experimento onde uma finíssima lâmina de ouro era bombardeada com párticulas radioativas ele percebeu que na verdade o átomo não era maciço pois a maior parte das partículas alfas passaram direto sem sofrer desvios. apenas uma pequena quantidade de partículas sofria desvios ao passarem próximas ao núcleo e como essas partículas sofriam repulsão pôde concluir que o núcleo era positivo e muito pequeno pois pouquíssimas partículas batiam na lâmina de ouro e voltavam.No modelo Rutherford o núcleo era pequeno, maciço, positivo e rodeado por uma nuvem eletrônica muito grande, carregada negativamente.E a masa do átomo se concentra principalmente no núcleo.

Bohr(1913)
Baseado na teoria de Max Planck,onde a energia é transmitida em blocos e não de forma contínua, ele propôs que a eletrosfera fosse divida em camadas de energia e essas camadas suportariam uma quantidad máxima de eletróns, e com isso quando o elétron estivessse em alguma dessas camadas ele estaria com uma quantidade de energia que seria permitida, então ele nao iria irradiar energia ao redor do núcleo,permanecendo assim estacionado nessa quantidade de energia.Esses elétrons ao absorver energia podiam saltar de um estado de energia interno para outro estado mais externo e quando esses eletróns retornassem ao estado inicial ele devolveria essa energia na forma de luz.

Summerfield
nesse modelo surgiu a ideia dos subníveis de energia. Através de experimentos ele propõe que além de ser dividida em níveis a eletrosfera também era dividida em subníveis.

Broglie
É o modelo mais atual. Aqui o átomo se apresenta com um núcleo central, carregado positivamente, e uma nuvem eletrônica.

Teoria Atômica de Demócrito

Nasceu na Grécia, no periodo de 460 a.C e era considerado um filósofo pré-socrático. Foi discipulo e depois sucessor de Leucipo de Mileto na escola que iniciaram em Abdera.Sabe-se pouco de sua vida,apenas que viajava muito e que era conhecido por ter um riso constante.Foi autor de cerca de noventa obras. Tornou-se famoso ao afirmar a existência de atomos e acreditar que estes eram particulas indivisiveis que se delocavam no vácuo: "Há apenas átomos e vazio", dizia ele.

Para Demócrito existia na natureza uma infinidade de átomos diferentes, que combinados dariam origem a corpos os mais diversos. Esforçou-se por caracterizá-los a partir de seus átomos da mesma natureza. O fogo é feito de átomos pequenos e redondos, a alma era composta por alguns átomos particularmente arredondados e lisos, e quando uma pessoa falece esses atomos vagam no vazio até encontrar outra alma para se "abrigar". E como ele só acreditava no material, nós o chamamos de materialista.

Por detrás do movimento dos átomos, portanto, não havia determinada intenção. Mas isto não significa que tudo o que acontece é um acaso, pois tudo é regido pelas inalteráveis leis da natureza. Para Demócrito, a teoria atômica explicava também nossas percepções sensoriais. Quando percebemos alguma coisa, isto se deve ao movimento dos átomos no espaço,quando enxergamos a Lua, isto acontece porque os átomos da Lua tocam os nossos olhos.
Com sua teoria atômica, Demócrito coloca um ponto final, pelo menos temporariamente, na filosofia natural grega. Ele concorda com Heráclito em que tudo flui na natureza, pois as formas vão e vêm. Por detrás de tudo o que flui, porém, há algo de eterno e de imutável, que não flui. A isto ele dá o nome de átomo.

Demócrito não teve acesso aos aparelhos eletrônicos de nossa época. Na verdade, sua única ferramenta foi a sua razão. Muito de Demócrito é conhecido por meio de sua física e filosofia. Já sua matemática é pouco conhecida. Sabemos que ele escreveu sobre geometria, tangentes, aplicações e números irracionais, mas nenhum desses trabalhos chegou ao nosso tempo.

Hoje em dia podemos dizer que a teoria atômica de Demócrito estava quase perfeita. De fato, a natureza é composta de diferentes átomos, que se ligam a outros para depois se separam novamente. Um átomo de hidrogênio presente numa molécula de água pode ter pertencido um dia à uma molécula de metano, por exemplo.

Hoje em dia, porém, a ciência descobriu que os átomos podem ser divididos em partículas ainda menores, as partículas elementares. São elas os prótons, nêutrons e elétrons. E estas partículas também podem ser divididas em outras, menores ainda. Mas os físicos são unânimes em achar que em alguma parte deve haver um limite para esta divisão. Deve haver as chamadas partículas mínimas, a partir das quais toda a natureza se constrói.

Rayanne Britto

Teoria Atômica

O Átomo de Dalton (1803)

John Dalton foi o criador da primeira teoria atômica moderna na passagem do século XVIII para o século XIX. Em 1803, Dalton propôs a teoria do modelo atômico, onde o átomo é uma minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível, indivisível e sem carga (carga neutra) e que todos os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos. Seu modelo atômico foi chamado de modelo atômico da bola de bilhar. Para Dalton o átomo era um sistema contínuo. Apesar de um modelo simples, Dalton deu um grande passo na elaboração de um modelo atômico, pois foi o que instigou na busca por algumas respostas e proposição de futuros modelos. Modelo de Dalton: A matéria é constituída de diminutas partículas amontoadas como laranjas. Com base em estudos de outros cientistas anteriores a ele, John Dalton propôs um modelo de átomo onde pregava as seguintes idéias:
Toda matéria é composta por átomos; os átomos são indivisíveis; os átomos não se transformam uns nos outros; os átomos não podem ser criados nem destruídos; os elementos químicos são formados por átomos simples; os átomos de determinado elemento são identicos entre si em tamanho, forma, massa e demais propriedades; átomos de elementos diferentes são diferentes entre si; toda reação química consiste na união ou separação de átomos; átomos iguais entre si se afastam e átomos diferentes se atraem; substâncias compostas são formadas por átomos compostos (as atuais moléculas); átomos compostos são formados a partir de elementos diferentes, em uma relação numérica simples.


O Átomo de Thomsom (1898)

Thomsom derrubou a idéia de que o átomo era indivisível. Com os dados disponíveis na época, propôs um modelo mais coerente do que o de Dalton. Para Thomsom a massa do átomo era a massa das partículas positivas e as partículas neutras. Os elétrons não seriam levados em conta por serem muito leves. Ainda mais, ele dividiu o átomo em duas partes distintas: uma delas ele chamou de núcleo e neste núcleo existiam cargas positivas e as partículas neutras. Este núcleo era praticamente todo o volume do átomo. Uma outra parte do átomo era composta de elétrons (cargas negativas) que uniformemente distribuídos entre as positivas e neutras, garantiam o equilíbrio elétrico. Thomsom descobre os elétrons.


O Átomo de Rutherford (1911)

Este cientista sabia que o polônio e o rádio eram emissores naturais de partículas alfa. A partir dessas informações idealizou a sua famosa experiência tentando provar que Thomsom estava certo em suas idéias sobre o átomo. A experiência consistia em bombardear uma lâmina fina de ouro com as partículas alfa emitidas pelo polônio. Para conseguir um feixe de partículas alfa, foi utilizado um anteparo de chumbo, provido de uma fenda, de maneira que só passassem pelo chumbo as partículas que incidissem na fenda. Tomou cuidado de colocar atrás da lâmina de ouro, um outro anteparo tratado com sulfeto de zinco, que é uma substância que se ilumina quando uma partícula radioativa o atinge. Rutherford esperava que as partículas alfa atravessassem a lâmina de ouro quase sem desvios, se tudo desse certo à luz do modelo de Thomsom. Mas os desvios foram muito mais intensos do que se poderia supor e algumas até refletiam. Foi a partir desta experiência que Rutherford colocou para o meio científico as suas idéias. A idéia de Thomsom de que o átomo tem um núcleo com prótons e neutrons foi mantida, mas com modificações estruturais importantes. Propôs que os átomos seriam constituídos por um núcleo muito denso, carregado positivamente, onde se concentraria praticamente toda a massa. Ao redor desse centro positivo, ficariam os elétrons, distribuídos espaçadamente. Comparou seu modelo ao sistema solar, onde o Sol seria o núcleo, e os planetas, os elétrons.

Gabriella Furtado
O diâmetro da eletrosfera de um átomo é de 10.000 a 100.000 vezes maior que o diâmetro de seu núcleo.Sua estrutura externa pode ser considerada oca, pois para encher todo esse espaço vazio de prótons e nêutrons necessitaríamos de um bilhão de milhões de núcleos.O átomo de hidrogênio é constituido por um só próton e um único elétron girando ao seu redor, o hidrogênio é o único elemento cujo átomo não possui nêutrons. Os prótons(positivos) e os elétrons(negativos),além de não terem a mesma carga, tem massas diferentes, o próton é 1.836,11 vezes mais massivo que o elétron, o que faz com que 99,97% de sua massa se encontre no núcleo.

John Dalton

Dalton desenvolveu sua teoria atômica numa série de conferências que proferiu na Royal Institution de Londres, nos anos de 1805 e 1804. Em 1807, com o seu consentimento, Thomas Thomson incluiu um sumário da teoria atômica na terceira edição de sua obra System of chemistry (Sistema de química). O próprio Dalton, no ano seguinte, no primeiro volume do seu New system of chemical philosophy (Novo sistema de filosofia química), apresentou as bases de sua nova teoria.

Partindo, então, das investigações sobre a composição dos diferentes óxidos de nitrogênio, Dalton estabeleceu a lei das proporções múltiplas, conhecida também como lei de Dalton.

A lei de Dalton pode ser assim enunciada:

Se a massa m de uma substância química S pode combinar-se com as massas m’1, m’2, m’3 etc. de uma substância S’, dando origem a compostos distintos, as massas da substância S’ estarão entre si numa relação de números inteiros e simples.

Para o estabelecimento dessa lei, Dalton baseou-se na sua teoria atômica. Recorde-se, todavia, que sua teoria fundamentava-se no princípio de que os átomos de determinado elemento eram iguais e de peso invariável. Na época em que ele estabeleceu essa lei não eram ainda conhecidas as fórmulas moleculares dos compostos. Determinavam-se, porém, experimentalmente, com certa aproximação, as proporções ponderais dos elementos constituintes dos compostos.Dalton desenvolveu sua teoria atômica numa série de conferências que proferiu na Royal Institution de Londres, nos anos de 1805 e 1804. Em 1807, com o seu consentimento, Thomas Thomson incluiu um sumário da teoria atômica na terceira edição de sua obra System of chemistry (Sistema de química). O próprio Dalton, no ano seguinte, no primeiro volume do seu New system of chemical philosophy (Novo sistema de filosofia química), apresentou as bases de sua nova teoria.

Partindo, então, das investigações sobre a composição dos diferentes óxidos de nitrogênio, Dalton estabeleceu a lei das proporções múltiplas, conhecida também como lei de Dalton.

A lei de Dalton pode ser assim enunciada:

Se a massa m de uma substância química S pode combinar-se com as massas m’1, m’2, m’3 etc. de uma substância S’, dando origem a compostos distintos, as massas da substância S’ estarão entre si numa relação de números inteiros e simples.

Para o estabelecimento dessa lei, Dalton baseou-se na sua teoria atômica. Recorde-se, todavia, que sua teoria fundamentava-se no princípio de que os átomos de determinado elemento eram iguais e de peso invariável. Na época em que ele estabeleceu essa lei não eram ainda conhecidas as fórmulas moleculares dos compostos. Determinavam-se, porém, experimentalmente, com certa aproximação, as proporções ponderais dos elementos constituintes dos compostos.

Tainan Pereira

Átomo de Bohr

Átomo de Bohr


Modelo do átomo de Bohr na física atômica, o átomo de Bohr é um modelo que descreve o átomo como um núcleo pequeno e carregado positivamente cercado por elétrons em órbita circular.

Ernest Rutherford, no início do século XX, faz o experimento de bombardear uma folha de ouro e, a partir da análise dessa experiência, afirma que átomos fossem constituídos de uma nuvem difusa de elétrons carregados negativamente que circundavam um núcleo atômico denso, pequeno e carregado positivamente.

A partir dessa descrição, é fácil deixar-se induzir por uma concepção de um modelo planetário para o átomo, com elétrons orbitando ao redor do "núcleo-sol". Porém, a aberração mais séria desse modelo é a perda de energia dos elétrons por radiação síncrotron: uma partícula carregada eletricamente e acelerada emite radiações eletromagnéticas que têm energia; fosse assim, ao orbitar em torno do núcleo atômico, o elétron deveria gradativamente emitir radiações e cada vez mais aproximar-se do núcleo, em uma órbita espiralada, até finalmente chocar-se com ele. Um cálculo rápido mostra que isso deveria ocorrer quase que instantaneamente.

Como o "colapso" atômico da forma descrita anteriormente obviamente não acontece, o físico dinamarquês Niels Bohr, baseando-se também nas ideias de Albert Einstein e Max Planck, propõe as seguintes ideias-chave:

Os elétrons que circundam o núcleo atômico existem em órbitas que têm níveis de energia quantizados
As leis da mecânica clássica não valem quando o elétron salta de uma órbita a outra
Quando ocorre o salto de um elétron entre órbitas, a diferença de energia é emitida (ou suprida) por um simples quantum de luz (também chamado de fóton), que tem energia exatamente igual à diferença de energia entre as órbitas em questão
As órbitas permitidas dependem de valores quantizados (discretos) de momento angular orbital, L, de acordo com a equação
onde n = 1, 2, 3, ... é chamado de número quântico principal e h é a constante de Planck.

Modelo atomico

John Dalton ( Modelo da bola de bilhar )


O professor da universidade inglesa New College de Manchester, John Dalton foi o criador da primeira teoria atômica moderna na passagem do século XVIII para o século XIX.



Em 1803 Dalton publicou o trabalho Absorption of Gases by Water and Other Liquids, (Absorção de gases pela água e outros líquidos), neste delineou os princípios de seu modelo atômico.



Segundo Dalton:



Átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes entre si.

Átomos de um mesmo elemento possuem propriedades iguais e de peso invariável.

Átomos são partículas maciças, indivisíveis e esféricas formadoras da matéria.

Nas reações químicas, os átomos permanecem inalterados.

Na formação dos compostos, os átomos entram em proporções numéricas fixas 1:1, 1:2, 1:3, 2:3, 2:5 etc.

O peso total de um composto é igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o constituem.
Em 1808, Dalton propôs a teoria do modelo atômico, onde o átomo é uma minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível, indivisível e sem carga. Todos os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos. Seu modelo atômico foi chamado de modelo atômico da bola de bilhar.




Em 1810 foi publicada a obra New System of Chemical Philosophy (Novo sistema de filosofia química), nesse trabalho havia testes que provavam suas observações, como a lei das pressões parciais, chamada de Lei de Dalton, entre outras relativas à constituição da matéria.



Os átomos são indivisíveis e indestrutíveis;

Existe um número pequeno de elementos químicos diferentes na natureza;

Reunindo átomos iguais ou diferentes nas variadas proporções, podemos formar todas as matérias do universo conhecidas;

Para Dalton o átomo era um sistema contínuo. Apesar de um modelo simples, Dalton deu um grande passo na elaboração de um modelo atômico, pois foi o que instigou na busca por algumas respostas e proposição de futuros modelos. Modelo de Dalton: A matéria é constituída de diminutas partículas amontoadas como laranjas.
Joseph John Thomson


A partir de uma experiência utilizando tubos de Crookes, Joseph John Thomson demonstrou que os raios catódicos podiam ser interpretados como um feixe de partículas carregadas negativamente e que possuíam massa. Concluiu que essas partículas negativas deviam fazer parte de quaisquer átomos, recebendo assim o nome de elétron.



O Modelo atômico de Thomson (1897) propunha então que se o átomo não fosse maciço (como havia afirmado John Dalton), mas sim um fluido com carga positiva (homogêneo e quase esférico) no qual estavam dispersos (de maneira homogênea) os elétrons. Podemos fazer a analogia desse modelo atômico com um "Panetone" ou com um pudim recheado de uvas passas, em que a massa do panetone seria positiva e as passas seriam as partículas negativas.

Ernest Rutherford


As bases para o desenvolvimento da física nuclear foram lançadas por Ernest Rutherford ao desenvolver sua teoria sobre a estrutura atômica. O cientista estudou por três anos o comportamento dos feixes de partículas ou raios X, além da emissão de radioatividade pelo elemento Urânio. Uma das inúmeras experiências realizadas, foi a que demonstrava o espalhamento das partículas alfa. Esta foi base experimental do modelo atômico do chamado átomo nucleado onde elétrons orbitavam em torno de um núcleo. Durante suas pesquisas Rutherford observou que para cada 10.000 partículas alfa aceleradas incidindo numa lâmina de ouro, apenas uma refletia ou se desviava de sua trajetória. A conclusão foi que o raio de um átomo poderia ser em torno de 10.000 vezes maior que o raio de seu núcleo. Rutherford e Frederick Soddy ainda, descobriram a existência dos raios gama e estabeleceram as leis das transições radioativas das séries do tório, do actínio e do rádio O modelo atômico de Rutherford ficou conhecido como modelo planetário, pela sua semelhança com a formação do Sistema Solar. Em 1911, Ernest Rutherford propôs o modelo de átomo com movimentos planetários. Este modelo foi estudado e aperfeiçoado por Niels Bohr, que acabou por demonstrar a natureza das partículas alfa como núcleos de hélio.

Niels Bohr


A teoria orbital de Rutherford encontrou uma dificuldade teórica resolvida por Niels Bohr.



No momento em que temos uma carga elétrica negativa composta pelos elétrons girando ao redor de um núcleo de carga positiva, este movimento gera uma perda de energia devido a emissão de radiação constante. Num dado momento, os elétrons vão se aproximar do núcleo num movimento em espiral e cair sobre si.

Em 1911, Niels Bohr publicou uma tese que demonstrava o comportamento eletrônico dos metais. Na mesma época, foi trabalhar com Ernest Rutherford em Manchester, Inglaterra. Lá obteve os dados precisos do modelo atômico, que iriam lhe ajudar posteriormente.



Em 1913, observando as dificuldades do modelo de Rutherford, Bohr intensificou suas pesquisas visando uma solução teórica.



Em 1916, Niels Bohr retornou para Copenhague para atuar como professor de física. Continuando suas pesquisas sobre o modelo atômico de Rutherford.



Em 1920, nomeado diretor do Instituto de Física Teórica, Bohr acabou desenvolvendo um modelo atômico que unificava a teoria atômica de Rutherford e a teoria da mecânica quântica de Max Planck.



Sua teoria consistia que ao girar em torno de um núcleo central, os elétrons deveriam girar em órbitas específicas com níveis energéticos bem definidos. Que poderia haver a emissão ou absorção de pacotes discretos de energia chamados de quanta ao mudar de órbita.



Realizando estudos nos elementos químicos com mais de dois elétrons, concluiu que se tratava de uma organização bem definida em camadas. Descobriu ainda que as propriedades químicas dos elementos eram determinadas pela camada mais externa.



Bohr enunciou o princípio da complementaridade, segundo o qual um fenômeno físico deve ser observado a partir de dois pontos de vista diferentes e não excludentes. Observou que existiam paradoxos onde poderia haver o comportamento de onda e de partícula dos elétrons, dependendo do ponto de vista.



Essa teoria acabou por se transformar na hipótese proposta por Louis de Broglie (Louis Victor Pierre Raymondi, sétimo duque de Broglie) onde todo corpúsculo atômico pode comportar-se de duas formas, como onda e como partícula.
Erwin Schrödinger, Louis Victor de Broglie e Werner Heisenberg


Erwin Schrödinger, Louis Victor de Broglie e Werner Heisenberg, reunindo os conhecimentos de seus predecessores e contemporâneos, acabaram por desenvolver uma nova teoria do modelo atômico, além de postular uma nova visão, chamada de mecânica ondulatória.



Fundamentada na hipótese proposta por Broglie onde todo corpúsculo atômico pode comportar-se como onda e como partícula, Heisenberg, em 1925, postulou o princípio da incerteza.



A idéia de órbita eletrônica acabou por ficar desconexa, sendo substituída pelo conceito de probabilidade de se encontrar num instante qualquer um dado elétron numa determinada região do espaço.



O átomo deixou de ser indivisível como acreditavam filósofos gregos antigos e Dalton. O modelo atômico portanto, passou a se constituir na verdade, de uma estrutura mais complexa.

O atual modelo atômico


Se sabe que os elétrons possuem carga negativa, massa muito pequena e que se movem em órbitas ao redor do núcleo atômico.

O núcleo atômico é situado no centro do átomo e constituído por prótons que são partículas de carga positiva, cuja massa é aproximadamente 1.837 vezes superior a massa do elétron, e por nêutrons, partículas sem carga e com massa ligeiramente superior à dos prótons.

O átomo é eletricamente neutro, por possuir números iguais de elétrons e prótons.

O número de prótons no átomo se chama número atômico, este valor é utilizado para estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela periódica.

A tabela periódica é uma ordenação sistemática dos elementos químicos conhecidos.

Cada elemento se caracteriza por possuir um número de elétrons que se distribuem nos diferentes níveis de energia do átomo correspondente.

Os níveis energéticos ou camadas, são denominados pelos símbolos K, L, M, N, O, P e Q.

Cada camada possui uma quantidade máxima de elétrons. A camada mais próxima do núcleo K, comporta somente dois elétrons; a camada L, imediatamente posterior, oito, e assim sucessivamente.

Os elétrons da última camada (mais afastados do núcleo) são responsáveis pelo comportamento químico do elemento, por isso são denominados elétrons de valência.

O número de massa é equivalente à soma do número de prótons e nêutrons presentes no núcleo.

O átomo pode perder elétrons, carregando-se positivamente, é chamado de íon positivo (cátion).

Ao receber elétrons, o átomo se torna negativo, sendo chamado íon negativo (ânion).

O deslocamento dos elétrons provoca uma corrente elétrica, que dá origem a todos os fenômenos relacionados à eletricidade e ao magnetismo.

No núcleo do átomo existem duas forças de interação a chamada interação nuclear forte, responsável pela coesão do núcleo, e a interação nuclear fraca, ou força forte e força fraca respectivamente.

As forças de interação nuclear são responsáveis pelo comportamento do átomo quase em sua totalidade.

As propriedades físico-químicas de um determinado elemento são predominantemente dadas pela sua configuração eletrônica, principalmente pela estrutura da última camada, ou camada de valência.

As propriedades que são atribuídas aos elementos na tabela, se repetem ciclicamente, por isso se denominou como tabela periódica dos elementos.

Os isótopos são átomos de um mesmo elemento com mesmo número de prótons (podem ter quantidade diferente de nêutrons).

Os isótonos são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons

Os Isóbaros são átomos que possuem o mesmo número de massa

Através da radioatividade alguns átomos atuam como emissores de radiação nuclear, esta constitui a base do uso da energia atômica.

O atual modelo atômico


Se sabe que os elétrons possuem carga negativa, massa muito pequena e que se movem em órbitas ao redor do núcleo atômico.

O núcleo atômico é situado no centro do átomo e constituído por prótons que são partículas de carga positiva, cuja massa é aproximadamente 1.837 vezes superior a massa do elétron, e por nêutrons, partículas sem carga e com massa ligeiramente superior à dos prótons.

O átomo é eletricamente neutro, por possuir números iguais de elétrons e prótons.

O número de prótons no átomo se chama número atômico, este valor é utilizado para estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela periódica.

A tabela periódica é uma ordenação sistemática dos elementos químicos conhecidos.

Cada elemento se caracteriza por possuir um número de elétrons que se distribuem nos diferentes níveis de energia do átomo correspondente.

Os níveis energéticos ou camadas, são denominados pelos símbolos K, L, M, N, O, P e Q.

Cada camada possui uma quantidade máxima de elétrons. A camada mais próxima do núcleo K, comporta somente dois elétrons; a camada L, imediatamente posterior, oito, e assim sucessivamente.

Os elétrons da última camada (mais afastados do núcleo) são responsáveis pelo comportamento químico do elemento, por isso são denominados elétrons de valência.

O número de massa é equivalente à soma do número de prótons e nêutrons presentes no núcleo.

O átomo pode perder elétrons, carregando-se positivamente, é chamado de íon positivo (cátion).

Ao receber elétrons, o átomo se torna negativo, sendo chamado íon negativo (ânion).

O deslocamento dos elétrons provoca uma corrente elétrica, que dá origem a todos os fenômenos relacionados à eletricidade e ao magnetismo.

No núcleo do átomo existem duas forças de interação a chamada interação nuclear forte, responsável pela coesão do núcleo, e a interação nuclear fraca, ou força forte e força fraca respectivamente.

As forças de interação nuclear são responsáveis pelo comportamento do átomo quase em sua totalidade.

As propriedades físico-químicas de um determinado elemento são predominantemente dadas pela sua configuração eletrônica, principalmente pela estrutura da última camada, ou camada de valência.

As propriedades que são atribuídas aos elementos na tabela, se repetem ciclicamente, por isso se denominou como tabela periódica dos elementos.

Os isótopos são átomos de um mesmo elemento com mesmo número de prótons (podem ter quantidade diferente de nêutrons).

Os isótonos são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons

Os Isóbaros são átomos que possuem o mesmo número de massa

Através da radioatividade alguns átomos atuam como emissores de radiação nuclear, esta constitui a base do uso da energia atômica.O atual modelo atômico


Se sabe que os elétrons possuem carga negativa, massa muito pequena e que se movem em órbitas ao redor do núcleo atômico.

O núcleo atômico é situado no centro do átomo e constituído por prótons que são partículas de carga positiva, cuja massa é aproximadamente 1.837 vezes superior a massa do elétron, e por nêutrons, partículas sem carga e com massa ligeiramente superior à dos prótons.

O átomo é eletricamente neutro, por possuir números iguais de elétrons e prótons.

O número de prótons no átomo se chama número atômico, este valor é utilizado para estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela periódica.

A tabela periódica é uma ordenação sistemática dos elementos químicos conhecidos.

Cada elemento se caracteriza por possuir um número de elétrons que se distribuem nos diferentes níveis de energia do átomo correspondente.

Os níveis energéticos ou camadas, são denominados pelos símbolos K, L, M, N, O, P e Q.

Cada camada possui uma quantidade máxima de elétrons. A camada mais próxima do núcleo K, comporta somente dois elétrons; a camada L, imediatamente posterior, oito, e assim sucessivamente.

Os elétrons da última camada (mais afastados do núcleo) são responsáveis pelo comportamento químico do elemento, por isso são denominados elétrons de valência.

O número de massa é equivalente à soma do número de prótons e nêutrons presentes no núcleo.

O átomo pode perder elétrons, carregando-se positivamente, é chamado de íon positivo (cátion).

Ao receber elétrons, o átomo se torna negativo, sendo chamado íon negativo (ânion).

O deslocamento dos elétrons provoca uma corrente elétrica, que dá origem a todos os fenômenos relacionados à eletricidade e ao magnetismo.

No núcleo do átomo existem duas forças de interação a chamada interação nuclear forte, responsável pela coesão do núcleo, e a interação nuclear fraca, ou força forte e força fraca respectivamente.

As forças de interação nuclear são responsáveis pelo comportamento do átomo quase em sua totalidade.

As propriedades físico-químicas de um determinado elemento são predominantemente dadas pela sua configuração eletrônica, principalmente pela estrutura da última camada, ou camada de valência.

As propriedades que são atribuídas aos elementos na tabela, se repetem ciclicamente, por isso se denominou como tabela periódica dos elementos.

Os isótopos são átomos de um mesmo elemento com mesmo número de prótons (podem ter quantidade diferente de nêutrons).

Os isótonos são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons

Os Isóbaros são átomos que possuem o mesmo número de massa

Através da radioatividade alguns átomos atuam como emissores de radiação nuclear, esta constitui a base do uso da energia atômica.O atual modelo atômico


O atual modelo atômico


Se sabe que os elétrons possuem carga negativa, massa muito pequena e que se movem em órbitas ao redor do núcleo atômico.

O núcleo atômico é situado no centro do átomo e constituído por prótons que são partículas de carga positiva, cuja massa é aproximadamente 1.837 vezes superior a massa do elétron, e por nêutrons, partículas sem carga e com massa ligeiramente superior à dos prótons.

O átomo é eletricamente neutro, por possuir números iguais de elétrons e prótons.

O número de prótons no átomo se chama número atômico, este valor é utilizado para estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela periódica.

A tabela periódica é uma ordenação sistemática dos elementos químicos conhecidos.

Cada elemento se caracteriza por possuir um número de elétrons que se distribuem nos diferentes níveis de energia do átomo correspondente.

Os níveis energéticos ou camadas, são denominados pelos símbolos K, L, M, N, O, P e Q.

Cada camada possui uma quantidade máxima de elétrons. A camada mais próxima do núcleo K, comporta somente dois elétrons; a camada L, imediatamente posterior, oito, e assim sucessivamente.

Os elétrons da última camada (mais afastados do núcleo) são responsáveis pelo comportamento químico do elemento, por isso são denominados elétrons de valência.

O número de massa é equivalente à soma do número de prótons e nêutrons presentes no núcleo.

O átomo pode perder elétrons, carregando-se positivamente, é chamado de íon positivo (cátion).

Ao receber elétrons, o átomo se torna negativo, sendo chamado íon negativo (ânion).

O deslocamento dos elétrons provoca uma corrente elétrica, que dá origem a todos os fenômenos relacionados à eletricidade e ao magnetismo.

No núcleo do átomo existem duas forças de interação a chamada interação nuclear forte, responsável pela coesão do núcleo, e a interação nuclear fraca, ou força forte e força fraca respectivamente.

As forças de interação nuclear são responsáveis pelo comportamento do átomo quase em sua totalidade.

As propriedades físico-químicas de um determinado elemento são predominantemente dadas pela sua configuração eletrônica, principalmente pela estrutura da última camada, ou camada de valência.

As propriedades que são atribuídas aos elementos na tabela, se repetem ciclicamente, por isso se denominou como tabela periódica dos elementos.

Os isótopos são átomos de um mesmo elemento com mesmo número de prótons (podem ter quantidade diferente de nêutrons).

Os isótonos são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons

Os Isóbaros são átomos que possuem o mesmo número de massa

Através da radioatividade alguns átomos atuam como emissores de radiação nuclear, esta constitui a base do uso da energia atômica.

Igor P.F da Rocha

domingo, 28 de março de 2010

Modelo atômico Jonh Dalton

 Jonh Dalton  

O professor da universidade inglesa New College de Manchester, John Dalton foi o criador da primeira teoria atômica moderna na passagem do século XVIII para o século XIX.

Segundo Dalton:
  • Átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes entre si.
  • Átomos de um mesmo elemento possuem propriedades iguais e de peso invariável.
  • Átomos são partículas maciças, indivisíveis e esféricas formadoras da matéria.
  • Nas reações químicas, os átomos permanecem inalterados.
  • Na formação dos compostos, os átomos entram em proporções numéricas fixas 1:1, 1:2, 1:3, 2:3, 2:5 etc.
  • O peso total de um composto é igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o constituem.
  • Os átomos são indivisíveis e indestrutíveis;
  • Existe um número pequeno de elementos químicos diferentes na natureza;
  • Reunindo átomos iguais ou diferentes nas variadas proporções, podemos formar todas as matérias do universo conhecidas
 Aluno: Vitor Monteiro dos Santos

Modelos atômicos e seus criadores



Modelos atômicos:
 Leucipo de Mileto                                                       Demócrito              

Leucipo dizia que a matéria podia ser dividida em partículas cada vez menores, até chegar-se a um limite.
 O filósofo grego Leucipo e seu discípulo Demócrito imaginaram a matéria como sendo constituída por pequenas partículas indivisíveis - os átomos, como lhes chamaram. Concluiram que a matéria não poderia ser infinitamente divisível. Se a partíssemos variadas vezes, chegaríamos a uma partícula muito pequena, indivisível e impenetrável a que se denominou átomo.





John Dalton

Dalton afirmava que o átomo era a partícula elementar, a menor partícula que constituía a matéria. Em 1.808, Dalton apresentou seu modelo atômico: o átomo como uma minúscula esfera maciça, indivisível, impenetrável e indestrutível. Dalton, ao contrário de Demócrito e Leucipo, utilizou de métodos experimentais, dando maior credibilidade ao seu modelo. Seu modelo atômico também é conhecido como "modelo da bola de bilhar".









Para ele, todos os átomos de um mesmo elemento químico são iguais, até mesmo as suas massas. Dalton estava completamente enganado ao afirmar isto, e Thomsom demonstrou que os mesmos podiam ser interpretados como sendo um feixe de partículas carregadas de energia elétrica negativa, as quais foram chamadas de elétrons.








J. J. Thomsom
Utilizando campos magnéticos e elétricos, Thomson conseguiu determinar a relação entre a carga e a massa do elétron. Ele conclui que os elétrons (raios catódicos) deveriam ser constituintes de todo tipo de matéria pois observou que a relação carga/massa do elétron era a mesma para qualquer gás que fosse colocado na Ampola de Crookes (tubo de vidro rarefeito no qual se faz descargas elétricas em campos elétricos e magnéticos). Com base em suas conclusões, Thomson colocou por terra o modelo do átomo indivisível e apresentou seu modelo, conhecido também como o "modelo de pudim com passas"
                                           




 Modelo de Thomsom                                            

Resumo da linha de raciocínio de Thomsom :
a matéria é formada por partículas extremamente pequenas chamadas átomos;
os átomos são esferas maciças, indestrutíveis e intransformáveis;
Átomos que apresentam mesmas propriedades (tamanho, massa e forma) constituem um elemento químico;
Átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes;
os átomos podem se unir entre si formando "átomos compostos";
uma reação química nada mais é do que a união e separação de átomos






 Ernest Rutherford

As bases para o desenvolvimento da física nuclear foram lançadas por Ernest Rutherford ao desenvolver sua teoria sobre a estrutura atômica. O cientista estudou por três anos o comportamento dos feixes de partículas ou raios X, além da emissão de radioatividade pelo elemento Urânio. Uma das inúmeras experiências realizadas foi a que demonstrava o espalhamento das partículas alfa. Esta foi base experimental do modelo atômico do chamado átomo nucleado onde elétrons orbitavam em torno de um núcleo. Durante suas pesquisas Rutherford observou que para cada 10.000 partículas alfa aceleradas incidindo numa lâmina de ouro, apenas uma refletia ou se desviava de sua trajetória. A conclusão foi que o raio de um átomo poderia ser em torno de 10.000 vezes maior que o raio de seu núcleo.





Experimento de Rutherford








    Modelo atômico de Rutherford                    
                                 






Niels Bohr


 Bohr apresentou alterações ao modelo de Rutherford: os elétrons só podem ocupar níveis de energia bem definidos, e os elétrons giram em torno do núcleo em órbitas com energias diferentes. As órbitas interiores apresentam energia mais baixa e à medida que se encontram mais afastadas do núcleo o valor da sua energia é maior. Quando um elétron recebe energia suficiente passa a ocupar uma órbita mais externa (com maior energia) ficando o átomo num estado excitado. Se um elétron passar de uma órbita para uma outra mais interior liberta energia.
Os elétrons tendem a ter a menor energia possível - estado fundamental do átomo.





   



Modelo atômico de Niels Bohr


Bibliografia

Aluno: Igor Fernandes Freitas